Título original: The Little
Prince
Distribuidor: PARIS FILMES
Ano de produção: 2015
Orçamento: 60 000 000 €
Resumo: “ Uma garota acaba de se mudar com a mãe, uma
controladora obsessiva que deseja definir antecipadamente todos os passos da
filha para que ela seja aprovada em uma escola conceituada. Entretanto, um
acidente provocado por seu vizinho faz com que a hélice de um avião abra um
enorme buraco em sua casa. Curiosa em saber como o objeto parou ali, ela decide
investigar. Logo conhece e se torna amiga de seu novo vizinho, um senhor que
lhe conta a história de um pequeno príncipe que vive em um asteróide com sua
rosa e, um dia, encontrou um aviador perdido no deserto em plena Terra.”
Como não se encantar com o maior
clássico infantil de todos os tempos?? Não é preciso ter lido o livro ou ter
visto qualquer outra referência para amar o pequeno príncipe.
Quem nunca leu ou ouviu as
famosas expressões: “... Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que
cativas!”, ou, “... Só se vê com o coração, o essencial é invisível aos
olhos!”, ou ainda: “... Foi o tempo que dedicaste a tua rosa, que fez tua rosa
tão importante!”
Uma adaptação maravilhosa do
clássico no meu ponto de vista.
A história se passa com uma
garota filha de uma mulher “totalmente manipuladora”, que quer mais que tudo
que sua filha entre para a melhor escola da cidade.
Os adultos do filme são
retratados (me desculpem pela forma que vou me posicionar) quase como “múmias”(como
a sociedade atual, embora não tenha a menção de nem sequer um celular ou
computador durante o filme inteiro), a sociedade adulta é sem graça. Não olham
para as pessoas a seu lado. Ninguém se importa com o próximo. São vistos como
secos, e, são retratados quase como monstros.
Durante o teste, os avaliadores
da escola, nos passam uma sensação de medo. Literalmente, a entrevista para se
entrar naquele colégio é pior do que uma grande seleção de emprego!
O fato é que as duas (mãe e
filha) acabam se mudando pra uma casa, vizinha de outra casa um tanto curiosa
no final da rua. Casa esta habitada por um senhor um tanto “extravagante”.
Um fato curioso é que os
personagens permanecem no anonimato. Entramos e saímos do cinema sem saber o
nome da garotinha, sua mãe e do vizinho.
O filme encanta crianças e leva
adolescentes e adultos a uma reflexão muito intima, sobre como as coisas
simples importam... Rimos e nos emocionamos, e, por um curto espaço de tempo
voltamos a ser crianças, a rir sem preocupação, a chorar totalmente sentidos (com
o desenrolar dos fatos).
Percebemos o quanto a inocência da
infância é importante, inclusive na vida adulta, em certos aspectos precisamos
ser mais criança...
O Vizinho é um senhor amável, mas
que ninguém tolera muito, pelo seu jeito e desenvoltura desinibidos. Os demais
vizinhos os evitam, ao máximo, recusando-se até a responder um bom dia.
Assim que se mudam, o vizinho,
tenta funcionar seu avião e acaba destruindo a parede do quarto da jovem.
Aos poucos ela começa a se
aproximar e viver uma amizade pura e linda, conhecendo a história do pequeno
príncipe.
Que vivia num asteroide pouco
maior que ele, e acabou vindo parar no deserto do Saara, onde o avião do
“vizinho excêntrico” havia caído.
Como aquela criança sobreviveu no
deserto, ninguém sabe.
Mas o fato é que eles acabaram se
tornando amigos. E, o pequeno príncipe acabou salvando a vida do aviador.
O filme se desenrola com a
amizade entre o aviador e a menina, que fica conhecendo a história do pequeno príncipe.
Eu indico a pessoas de todas as
idades, e os convido a se encantarem com o pequeno príncipe, com sua história
sobre: amizade, valores, princípios e muita imaginação.
Afinal, “o problema não está em
crescer, mas sim em esquecer!”
Espero que gostem...
A quem já viu, deixe o que achou nos comentários... = )
Beijinhos azuis...
Oi querida,
ResponderExcluirRealmente um clássico da literatura. Adorei a dica da animação se conseguir quero assistir. Se puder dar uma passadinha lá no blog hoje tem um super post sobre a Bienal e sorteio.
Beijos
Raquel Machado
Leitura Kriativa
http://leiturakriativa.blogspot.com.br/2015/09/bienal-do-rio-2015-parte-i.html
Oi Raquel,
ExcluirRealmente o filme nos encanta pela forma simples, singela e emotiva. Se tiver a oportunidade vale a pena conferir, e depois nos conte o que achou!
Amei seu post sobre a bienal, já estou seguindo seu blog.
Beijinhos ^.^